3 de ago. de 2013

No volante

Eu sei que esse blog foca na parte esportiva...no automobilismo e principalmente em determinadas categorias...mas o mais importante é o que une a todos nós...o prazer por corridas, o prazer da velocidade...o prazer de dirigir...

Por isso resolvi escrever algo diferente hoje.

Sei que temos muitas noticias, mas para mim fica difícil cobrir tudo, vou postar sobre elas (WRC, IndyCar) mais tarde...vamos ao ponto.

Eu sempre gostei de automobilismo, desde que me dou por gente assisto a F1, StockCar, Fórmula Truck (graças ao meu pai) e a MotoGP (thanks to mama) ... e é claro que assim que foi possível eu aprendi a dirigir.
Me lembro que na época lei iria sofrer algumas mudanças, como ter mais horas de aulas teóricas, mais horas de aula prática, dois anos de permissão antes de conseguir de CNH de fato. E eu fui correndo, assim que fiz meus 18 já dei entrada no processo. E foi compensador, peguei a lei antiga e fiz tudo em menos tempo! =)

Na época meus pais tinham um GOL, e eu aprendi a dirigir em também. Meu instrutor era caladão, só falava o que era necessário, dizia que "se estiver rápido você vai perceber" .... "freia mulher" ... "é só não bater" ...e coisas do tipo, só posso dizer que ele foi essencial para minha aprendizagem, era um excelente instrutor, que ironicamente foi saber depois que era considerado o pior instrutor (no ponto de vista das mulheres) pois ele era muito direto e não fazia elogios "o minimo que você deve fazer é fazer certo" ele dizia.

Me lembro que no dia do exame cheguei tarde, peguei uma fila enorme e um sol de matar, tomei tanta água que sentia que ia explodir no fim do dia, e tanto eu quanto meu instrutor dormimos no carro até chegar a nossa vez...Eu passei lindamente na prova (todos os alunos dele passaram)

E pronto, eu tinha minha permissão e dentro de um ano uma habilitação, o sonho de dirigir, pegar Dutra, Carvalho Pinto, Anel Viário, estava a meu alcance...e de fato foi assim por um tempo...até meus pais trocarem de carro.

Demos adeus ao GOL, e abraçamos o Honda City...um carro macio, rápido, com mais potência, motor, beleza, resistência...tudo o que podia haver de superior ao modelo anterior...mas com isso veio outro problema, esse carro era o xodó do meu pai, ciumento até as últimas com ele, não achava que eu tivesse habilidade para andar com carro em outro lugar que não fosse no bairro. E o pior é que eu também comecei a achar o mesmo.

E assim passou um ano, dois anos, três anos sem dirigir...eu por birra não queria tocar no Honda, e com isso acabei por não tocar em carro nenhum.

Mas a vida da voltas, e esse ano com um ótimo emprego, eu sai em busca de um carro MEU...e depois de muito pesquisar escolhi o 208. Pequenino, bonito, macio, com uma boa motorização, por escolha própria de cambio manual. E meu querido chegou há um mês.


E a um mês estou dirigindo novamente, no bairro, no centro, no calmo, na confusão, no Anel e na Dutra....foi como começar do zero. Eu havia me esquecido o quão bom era dirigir, havia esquecido o que fazia eu gostar de carros que não fossem os que via na TV durante as corridas.

Tive que reaprender tudo novamente. Os medos do começo estavam todos lá. A insegurança também.
Mas ao mesmo tempo tenho a convicção que o carro agora é meu, uma propriedade minha da qual eu pago todos os impostos, seguro e manutenção. Isso me dá uma autonomia e segurança que eu não sentia no Honda, que me fez parar de dirigir, hoje me da a segurança para entrar no carro.

Estou bem melhor, e assim como andar de bicicleta, você também nunca esquece como se dirige.
Quanto ao carro, bem eu recomendo o 208, a versão mais equipada, não vou citar as qualidades pois na minha opinião são muitas, então só vou deixar bem claro meus dois únicos problemas com o carro.
1º -> ele estiver num dia quente, com o teto solar aberto, vira uma estufa
2º -> o cambio é meio duro (no entanto isso pode ser eu mesma com problemas ao lidar com ele após tantos anos sem dirigir)

Bem, acho que é isso.
Amanhã volto com WRC (Oglier dominando) e com IndyCar!

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